
Passageiros do Liberty Flight
Lançamento pela SpaceX, do Complexo de Lançamento Espacial de Cabo Canaveral para a Órbita Baixa da Terra, em ffantástica viagem espacial à imortalidade.
Eduardo Alberto Brito
Era 15 de março de 2021 e estávamos todos lá - acompanhando vocês, acompanhando uns aos outros, nos despedindo. Seus filhos, Federico, Mariana e Letícia. Rosário e Patrício. Seus netos: Juan Pablo, Jazmin, Carolina, Agustina, Araceli e Lucila. Seu irmão, seus cunhados, seus sobrinhos. Seus amigos. E eu, sua esposa. Estávamos juntos há mais de meio século (quase 50 anos de casamento). Tudo passou vertiginosamente pela nossa memória e pelas nossas memórias.
Você nasceu em La Plata em 13 de junho de 1949. Disseram-me que você era um menino ativo e alegre com objetivos muito claros. Tenho sempre em mente suas anedotas do Colégio Anexa e do Colégio Nacional La Plata, que você tanto amou e se lembrou com orgulho daqueles anos de juventude e alegria, enquanto cantava ou cantarolava alguma “zamba” argentina entre guitarras e tambores de leguero.
Pacha (Amalia Carolina Antelo), Beto (Alberto Jorge Brito) e Tetel (Esther Ángela Florencia Brito) guiaram você em sua vida e na nossa.
Mais tarde você frequentou a Universidade Nacional de La Plata (UNLP). Ainda conservamos a sua crista em folhas de carvalho, que o acompanhou ao longo dos tempos.
Nós nos casamos em uma idade jovem. Sempre quisemos trilhar juntos o misterioso caminho da vida, e assim fomos formando nossa família com conquistas e percalços, mas sempre com amor.
Depois de se formar em medicina, o Hospital Castex tornou-se a sua casa. Sua carreira profissional, seus colegas, seu trabalho. Mas suas esperanças e sonhos foram muito além.
Havia muitas coisas para fazer e descobrir neste mundo. Com as próprias mãos você transformou uma árvore, um pedaço de madeira, um objeto.
Puseste as mãos na terra, no betão fresco, em todo o tipo de ferramentas com o único objetivo de criar algo que transcendesse o tempo, enquanto ouvias a música clássica de que tanto gostavas.
Provavelmente devido ao seu espírito indomável, sua outra paixão era a navegação. Ser parte da natureza, entender e respeitar suas regras. “Cidadão do mundo” como você costumava dizer, porque não havia limites ou fronteiras para seus sonhos. Você pertencia à terra, à água e, a partir de agora, ao universo.
Seu último desejo ainda ressoa: “Fede, me leve para o espaço”, e aqui está você, realizando seu sonho.
Obrigado por ter compartilhado sua vida com todos nós.

Dolores (Lola) Señer Vives
Lola, minha mãe, foi uma mulher que teve uma vida rica e intensa. Ela nasceu em Barcelona e ficou com sua família durante a Guerra Civil na Espanha.
Em 1950, ela se casou com Don Pedro, e eles vieram para a Argentina em busca de um futuro melhor. Eles tiveram uma filha, três netos e oito bisnetos que ela realmente amava.
“Você está sempre em meus pensamentos” sua filha.
Maso Señer María de Nuria.
Yaya, “bona nit totes les puces al teu llit”.
A minha vó, a minha avó, que sempre nos trazia alfajores e que cozinhava o melhor frango assado do mundo.
Sentiremos sua falta para sempre, ela mora em nossos corações e somos muito gratos por tê-la em nossas vidas. Lola não era apenas minha avó, ela também era uma mãe e uma amiga.
Nossa querida vovó, sempre nos mimando e mimando, e preparando os mais deliciosos pratos para sua família.
Nós te amaremos para sempre!!!
Obrigada mamãe por tanto amor e dedicação sempre por sua família.
Lembramos de você com alegria, você está conosco todos os dias.
